Neste artigo, publicado pelo Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (IBDU) e assinado por três especialistas em planejamento e mobilidade urbana vinculadas à FAUUSP, são destacadas ações que podem tornar a bicicleta uma opção real e atraente às mulheres em especial, ações que no entender das autoras devem partir de uma abordagem mais ampla, de caráter social e cultural, não restrita a problemáticas da melhoria da infraestrutura cicloviária ou de deslocamento urbano. Como diz o texto: "Aos poucos, as mulheres mudam sua relação com o espaço público, e junto com mobilizações sociais mais atuais pelos modos ativos, ocupam as cidades, ainda que sobre uma base socioterritorial desigual, com infraestrutura concentrada, que reflete as enormes diferenças de classe, escolaridade, raça e etnia, entre outras questões."
*Coautoras: Marina Kohler Harkot e Paula Freire Santoro