Carros e ônibus autônomos vão operar em dez áreas do Japão

Pequenas áreas do país terão veículos que "dirigem sozinhos" para servir idosos e residentes. Testes com caminhões começam em abril em via próxima a Tóquio e Nagoia

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Fonte: UOL/ Nikkei  |  Autor: Mobilize Brasil (edição)  |  Postado em: 20 de fevereiro de 2017

Caminhões autônomos vão trafegar em via perto de T

Caminhões autônomos vão trafegar em via perto de Tóquio

créditos: Reprodução

 

Até o ano de 2020, o Japão pretende aumentar sua frota de veículos com direção autônoma para atender a áreas com baixa densidade populacional. Para introduzir a nova tecnologia, o país asiático prepara-se para iniciar programas de teste e atualização de leis de tráfego.

 

Na fase de testes, caminhões autônomos começarão a operar já em abril deste ano. A proposta é que carros e ônibus que “dirigem sozinhos” estejam trafegando futuramente em mais de 10 áreas no Japão, para levar idosos e outros moradores a lojas, hospitais e outras atividades.

 

Acesso ao transporte público

Nos últimos anos, várias áreas com população reduzida tiveram o encerramento das operações de transporte público. Com isso, cerca de 7 milhões de residentes com limitado acesso aos transportes  - idosos e outros que não podem ou relutam em dirigir  - foram prejudicados com a medida. A solução pode vir com a tecnologia dos carros autônomos, entendem os japoneses.

 

Em abril, quando tem início o ano fiscal no Japão, uma leva de caminhões com direção autônoma começará a ser testada ao longo da Shin-Tomei, via expressa a meio caminho entre Tóquio e Nagoia (Aichi). Os comboios estão programados para percorrer a via em grupos de três ou mais caminhões. Somente um caminhão líder terá um motorista, enquanto o restante o seguirá auxiliado por sensores. A expectativa é de que esta nova realidade venha a 'aliviar' as empresas do setor, que vêm encontrando dificuldade para encontrar motoristas.

 

Falta ainda elaborar normas e regulamentos que liberem o uso da direção autônoma, tais como padrões de segurança, responsabilidade em caso de acidentes, cobertura de seguro, entre outros requisitos. Esta parte deverá ser divulgada antes do início do processo, em abril, pelos governos da região. 

 

Para que tudo funcione bem, os gestores públicos contam com a colaboração com fabricantes de veículos e outras organizações privadas. Segundo um executivo de uma grande montadora, "o custo-benefício é o que determinará o quão longe poderemos ir”, declarou.

 

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