Prefeitura de Curitiba anuncia o fim do subsídio ao transporte coletivo

Governador disse que convênio, que vence em maio, não será renovado. Prefeitura deve discutir valor da nova tarifa na tarde desta terça-feira (5)

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Fonte: G1 PR, com informações da RPC TV  |  Autor: Da redação  |  Postado em: 06 de março de 2013

O governador do Paraná, Beto Richa

O governador do Paraná, Beto Richa

créditos: Divulgação

 

O governador do ParanáBeto Richa (PSDB), anunciou nesta terça-feira (5) que não irá renovar o subsídio concedido à Prefeitura de Curitiba para o valor da tarifa do transporte coletivo. O convênio assinado vence em maio de 2013 e ajuda a administração municipal a manter o preço da passagem abaixo da chamada “tarifa técnica”, que é o custo efetivo do serviço.

 

O convênio entre Governo e Prefeitura foi assinado em 2012, ainda na gestão do ex-prefeito Luciano Ducci (PSB). O dinheiro repassado pelo Governo fez com que o preço da passagem pudesse ser mantido em R$ 2,60 e havia a expectativa de que o acordo pudesse ser renovado em 2013. Richa só garantiu, porém, o repasse do dinheiro até o fim do atual convênio - contrariando pedido feito pelo atual prefeito, Gustavo Fruet (PDT).

 

“Nós estamos vendo outra medida que possa beneficiar as maiores cidades do Paraná. Porque hoje existe demanda, e existe um pedido expresso dos prefeitos das grandes cidades do Paraná que também querem algum tipo de ajuda do Governo do Estado para aliviar a tarifa de ônibus nas suas cidades”, justificou Richa. O governador ainda acrescentou que, apesar da intenção, a responsabilidade pelo transporte coletivo é de cada prefeito.

 

O presidente da Urbanização de Curitiba S/A, Roberto Gregório Júnior, afirmou na manhã desta terça (5) que o preço da tarifa irá subir, mas que o valor ainda depende de negociações. Na tarde desta terça, a entidade que administra o transporte coletivo na capital deve se reunir com representantes das empresas de ônibus para discutir o valor da nova passagem. “A nossa estimativa era de R$ 3,05 para a tarifa técnica, obviamente que ainda dependendo de negociações. A principal delas é a negociação com os sindicatos dos trabalhadores- tanto motoristas e cobradores, quanto o pessoal administrativo”, disse o presidente da Urbs.

 

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