Trem desenvolvido por engenheiros brasileiros levita sobre os trilhos

Coppe apresenta o protótipo do primeiro trem urbano de levitação magnética do Hemisfério Sul. Ele pode atingir até 100 quilômetros por hora

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Fonte: Jornal Nacional  |  Autor: Jornal Nacional  |  Postado em: 03 de outubro de 2014

Trem pode atingir até 100 quilômetros por hora

Trem pode atingir até 100 quilômetros por hora

créditos: Reprodução/TV Globo

 

Foi apresentado nesta quarta-feira (1), no Rio, um protótipo do primeiro trem urbano de levitação magnética do Hemisfério Sul. O trem foi desenvolvido por engenheiros da Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e testado pelos maiores especialistas do mundo.

 

A viagem é curta, mas suficiente para mostrar o que há de mais moderno no mundo em levitação magnética supercondutora. Repare nas rodinhas na parte inferior do trem: elas não tocam os trilhos, mas podem ser usadas numa situação de emergência.

 

A pista de testes tem placas de ímã instaladas dos dois lados. Embaixo do veículo, um supercondutor, ou seja, um material de tecnologia de ponta, que impede a passagem do campo magnético, o que faz o trem levitar.

 

O protótipo tem motor movido a energia elétrica e pode atingir até 100 quilômetros por hora. Essa mesma tecnologia vem sendo testada na Alemanha e na China, mas o trem brasileiro é o que está em estágio mais avançado.

 

A gente agora vai dar uma voltinha no trem de levitação magnética. O que se percebe é que ele é bem silencioso, estável - balança bem pouquinho. Segundo os especialistas, é muito mais econômico do que o metrô e não poluente. Esse teste com passageiros é o primeiro passo para a certificação e a industrialização.

 

“O próximo passo seria uma aplicação para um trecho maior, evidentemente depois de ter todo esse processo de certificação efetuado e isso pode ser efetuado aqui”, afirma o coordenador do projeto, Richard Stephan.

 

O trem foi projetado para transporte urbano e aguarda investidores para ser fabricado em escala comercial.

 

“O que falta, essencialmente, é o lado econômico, a demonstração de custos, seja de construção, seja de operação e a viabilização dele como um veículo seguro e que poder ter um uso urbano, como é destinado”, explica o diretor da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa.

 

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