Governança Metropolitana dos Transportes (RMSP)

Estudo do Instituto de Engenharia (IE) propõe gestão de transportes para a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) como um todo, por meio de uma autoridade organizada.

Estudo do IE propõe autoridade metropolitana do tr

Estudo do IE propõe autoridade metropolitana do transporte

créditos: Reprodução

Autor: Instituto de Engenharia (IE)

Assunto: Estudos e Pesquisas

Abrangência: São Paulo e Nacional

Ano: 2019

 

Este projeto realizado pelo Instituto de Engenharia tem como objetivo propor um modelo de autoridade metropolitana de transporte para melhorar as condições de mobilidade e logística nas Regiões Metropolitanas do país. Entre elas, destaque para São Paulo, que engloba 39 municípios da Região Metropolitana – uma das cinco aglomerações mais populosas do mundo, de acordo com o relatório “Perspectivas Mundiais de Urbanização 2018”, da Organização das Nações Unidas (ONU), com 21 milhões de habitantes que respondem por 15% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. 

 

Fases do projeto
Segundo a sugestão do IE, a implantação em fases adaptada ao contexto da Região Metropolitana de São Paulo permite iniciar a harmonização do sistema, sem esperar a resolução de todos os óbices à sua instituição. A proposta estabelece quatro etapas. Em cada uma, a autoridade reguladora integrada assumiria: o planejamento operacional da rede, a política tarifária, meios de pagamento, financiamento, nível de oferta, análise de desempenho, comunicação e supervisão da operação dos modos de transporte sob sua competência. Ressalte-se que esta autoridade não executaria as obras, não participaria da operação e não arrecadaria as tarifas, entendidas como funções dos operadores do transporte público.

 

Tecnologia
O sucesso de qualquer das fases depende da adoção de tecnologia de ponta para a gestão eletrônica de dados dos modos de transporte em circulação e da integração de comunicação entre todos os atores que participam do sistema. 

 

Planejamento integrado
O projeto reforça a necessidade da introdução de uma organização competente com o propósito de adequar a política de mobilidade para a conurbação (localidades em que zonas urbanas ficaram limítrofes umas das outras) e a gestão dos diversos modos de transporte. E ainda uma programação dos investimentos, a canalização dos financiamentos públicos para um projeto global que pode incluir outros parceiros, notadamente privados, e, ainda, lançar mão de empréstimos com bancos e agências de financiamento, ao oferecer a garantia de uma estrutura estável. 

 

Além disso, as entidades, nos diversos níveis de governo, devem atuar de forma coordenada, cada uma no seu papel, mas a serviço de um projeto comum. Dessa maneira, o risco de superposição ou de contradição e até mesmo de concorrência entre os modos de transporte será minimizado.

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Governança Metropolitana dos Transportes
Estudo do Instituto de Engenharia (IE) propõe gestão de transportes para a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) como um todo, por meio de uma autoridade organizada que institua hierarquia e integração da rede multimodal de transporte.

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