Tembici, das bikes compartilhadas, recebe aporte de US$ 80 milhões

Operadora usará recurso, alcançado em uma rodada de negócio, para expandir sua atuação na América Latina e investir em tecnologia, com foco nas bicicletas elétricas

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Fonte: Mobilize/ Tembici  |  Autor: Mobilize Brasil  |  Postado em: 30 de setembro de 2021

Tomás Martins e Maurício Villar, da Tembici

Tomás Martins e Maurício Villar, da Tembici

créditos: Divulgação

A Tembici, operadora de bicicletas públicas no Brasil, Chile e Argentina, recebeu um novo aporte financeiro para expandir sua atuação. Dessa vez são US$ 80 milhões (mais de R$ 430 milhões). 

 

O recurso será usado na expansão da frota — com foco em bikes elétricas —, e para investir em tecnologia e levar a operação a outros países da América Latina.

 

Trata-se do maior aporte financeiro em bicicletas elétricas na América Latina. Essa nova rodada de investimento chega em um momento de resultados positivos para a Tembici. 

 

Responsável pelas bicicletas compartilhadas que estampam a marca Itaú Unibanco, a startup não apenas sobreviveu à concorrência e à pandemia, mas construiu um modelo de negócios que resultou em um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) positivo. O resultado é fruto de uma combinação entre patrocínios, receita publicitária e do valor cobrado de usuários.

 

Este é o terceiro aporte recebido pela Tembici nos últimos três anos. Em 2019, a gestora Joá (hoje Igah), de Luciano Huck, aportou US$ 15 milhões; no ano passado, a companhia levantou US$ 47 milhões em rodada liderada por Valor Capital e Redpoint eventures. 

 

"Dívida verde"

Agora, a rodada que resultou nesse aporte financeiro foi liderada pela Crescera, também com participação da gestora paulistana Pipo Capital e da americana Endeavor Catalyst. Parte do valor foi levantado por meio de “dívida verde” contratada junto ao Santander e ao Itaú, com juros reduzidos graças ao caráter sustentável da Tembici e com cláusulas atreladas à sustentabilidade da operação daqui para a frente.

 

"Esse novo aporte permitirá que a gente expanda a frota de bikes elétricas e invista mais em tecnologias de Internet das Coisas (IoT) embarcadas nas bicicletas", declarou Mauricio Villar, co-fundador e diretor operacional da Tembici.

 

Tecnologia própria

O plano da empresa é chegar a 26 mil bicicletas até o fim do ano que vem, contra 16 mil hoje. Dentro desse número, o volume de bikes elétricas deve crescer de 1 mil para 6 mil. 

 

Segundo Villar, uma tecnologia própria permite à Tembici desligar o motor e acionar o alarme das bikes elétricas - tudo à distância. Assim, conta o executivo, nenhuma das mil que possui o sistema foi roubada ou vandalizada até hoje.

 

“Saímos desse momento de pandemia praticamente sozinhos no mercado de bicicletas compartilhadas da América Latina. Ao mesmo tempo, muitas pessoas querem usar essas bikes. Decidimos acelerar nossa captação para capturar o momento.”

 

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