"Bicicletários não são depósitos de bicicletas", ensina manual

Instituto Aromeiazero lança no dia 23 o "Guia Mais Bicicletários", que apresenta diversas modulações do equipamento e destaca seu papel como agregador de serviços

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Fonte: Mobilize Brasil/ Aromeiazero  |  Autor: Mobilize Brasil  |  Postado em: 13 de junho de 2023

Bicicletário da estação Suzano da CPTM:  apoio ao

Bicicletário da estação Suzano da CPTM: apoio ao ciclista

créditos: Divulgação CPTM

O Instituto Aromeiazero irá lançar, no próximo dia 23 de junho, o “Guia Mais Bicicletários”, material gratuito que estará disponível para download no site da organização. O lançamento será feito durante o evento Parque da Mobilidade Urbana, que acontece no Pavilhão Pacaembu, em São Paulo.  

 

Desenvolvido pelo Instituto com apoio do Itaú Unibanco e parceria técnica da 23 Sul Arquitetura e Urbanismo, o guia apresenta modulações diversas de bicicletários que, mesmo contextualizados na capital paulista, poderão ser adequados para outras cidades, garantem seus autores.  

 

“Bicicletários não são depósitos de bicicletas. Eles devem ser vistos como modelo de infraestrutura urbana, que agrega serviços e usuários diversos”, comenta Heloisa Ribeiro, coordenadora de projetos do Aromeiazero. 

 

Módulos de serviços 

Os módulos de bicicletários agregam serviços como oficina mecânica, hub de ciclologística, espaço de apoio ao cicloentregador, estações de bicicletas compartilhadas e pontos de varejo alimentício. Esses serviços podem contribuir para a sustentabilidade financeira do equipamento. 

 

O guia ensina ainda que bicicletários também são importantes por permitirem a intermodalidade. Assim, deverão estar sempre próximos a estações de trem e metrô, terminais de ônibus, parques, orlas e centros culturais.


Vale ressaltar também que todo conjunto de bicicletário, de acordo com o  manual, deverá ter o sistema de atendimento inicial aos ciclistas integrado por um conjunto mobiliário que unifica a recepção e a oficina de manutenção, consertos e serviços rápidos para bicicletas. Os projetos partem das premissas de serem modulares, acessíveis, sustentáveis, com comunicação visual clara e tendo em suas fachadas a possibilidade de publicidade e aplicação de naming rights.

 

Projeto na periferia 

O guia foi baseado no projeto "Mais Bicicletários", do Instituto Aromeiazero, que se propõe a implantar um bicicletário próximo a estação de alta capacidade em área com altos índices de vulnerabilidade, na borda da cidade de São Paulo. 

 

A iniciativa passou pela fase 1, de estudo territorial com o apoio da pesquisa feita pela Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade); e  fase 2, de mobilização e ativação. 

 

O relatório que mostra todo o trabalho do projeto “Mais Bicicletários” já está disponível para download no site do Instituto. E o “Guia Mais Bicicletários” poderá ser acessado de forma gratuita nesse mesmo endereço, a partir de 23 de junho.

 

 

 
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