Patinetes elétricas voltaram como uma verdadeira febre em cidades como São Paulo, Rio, Florianópolis e Porto Alegre. A explicação mais óbvia parece ser a diversão, mas o equipamento tem se mostrado um transporte rápido, prático e ambientalmente sustentável, ideal para agilizar a vida na metrópole. O que não significa que problemas como acidentes, ou polêmicas sobre como organizar os serviços de compartilhamento, tenham sido resolvidos. Longe disso.
Por esse motivo, e aproveitando o evento Maio Amarelo, a empresa russa de tecnologia Whoosh elaborou uma cartilha que traz exemplos de boas práticas na condução das patinetes e ainda as normas de segurança definidas pelo Contran. A startup explica que o material foi desenvolvido para permitir tornar o tráfego nas cidades brasileiras mais seguro, organizado e eficiente.
Para Cadu Souza, diretor de operações da Whoosh, esta é uma via de mão dupla. “A condução responsável de equipamentos como as patinetes elétricas é primordial para que a segurança do usuário seja assegurada. Além da utilização de um veículo estável e com tecnologia de ponta em termos de segurança, é importante que a condução também seja feita de maneira prudente e respeitando as normas”, afirma.
As normas de patinetes elétricas no Brasil são definidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Resolução Contran nº 996), que estabelece que esses veículos precisam ter um limite de velocidade até 20 km/h, podem circular em ciclovias, ciclofaixas e também em áreas de pedestres, neste caso com velocidade máxima de 6 km/h. Em todos os casos, a condução de patinetes esta restrita a ruas e avenidas com velocidade máxima de 40 km/h.
No entanto, cada cidade tem autonomia para acrescentar regras específicas. São Paulo, por exemplo, proíbe o tráfego nas calçadas. No Rio de Janeiro, a circulação das patinetes é proibida nas vias fechadas ao lazer, que são de uso exclusivo de pedestres.
Confira abaixo a cartilha da Whoosh e saia patinando pelas ruas mais tranquilo:

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