Royalties: metrô, ônibus, trens e barcas terão passagem liberada para manifestação no Rio

Servidores do Estado e do município serão liberados mais cedo

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 |  Autor: R7  |  Postado em: 08 de novembro de 2011

Faixa no prédio da Prefeitura do Rio

Faixa no prédio da Prefeitura do Rio

créditos: R7

O governo do Estado do Rio decidiu liberar as passagens dos principais meios de transporte para incentivar a população a comparecer à mobilização contra o projeto de lei que diminui a parcela dos royalties dos Estados produtores. O ato está marcado para a tarde da próxima quinta-feira (10), no centro do Rio.
 

Servidores públicos do Estado e do município serão dispensados mais cedo, assim como trabalhadores de alguns setores. O anúncio foi feito pelo governador Sérgio Cabral na manhã desta segunda (7) em um encontro que reuniu as principais lideranças políticas do Estado do Rio no Palácio Guanabara, em Botafogo, na zona sul.

 
Cabral disse esperar que a mobilização reúna 100 mil pessoas e informou que as concessionárias de trem, metrô e barcas vão oferecer transporte gratuito até a Candelária, de onde a passeata seguirá até a Cinelândia.

 
As concessionárias de transportes Barcas S.A., Metrô Rio e SuperVia vão distribuir passagens gratuita. A manifestação começará por volta das 15h na Candelária, de onde a passeata segue pela avenida Rio Branco, até a Cinelândia.,

 
Prefeituras, principalmente aquelas de municípios produtores, como Macaé e Rio das Ostras, vão disponibilizar ônibus fretados.

 
No metrô, o usuário deve buscar a passagem gratuita na bilheteria a partir das 5h do dia 10. O embarque gratuito pode ser feito em qualquer estação entre 13h e 15h. O retorno será permitido entre 20h e 22h nas quatro estações próximas do evento: Cinelândia, Carioca, Uruguaiana e Presidente Vargas, com a apresentação da passagem gratuita.


As demais concessionárias não informaram o esquema que pretendem adotar para permitir o acesso gratuito.
 

Caso venha a ser aprovado pela Câmara dos Deputados e não sofra veto presidencial, o projeto substitutivo apresentado pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) levará à queda da arrecadação de Estados produtores como o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, inclusive de campos de petróleo que já haviam sido licitados.
 

A polêmica se arrasta desde o fim do ano passado, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou um artigo do projeto aprovado pela Câmara.


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