Dilma lança primeira fase do metrô de Curitiba

Linha Verde terá 14 estações em uma extensão de 17,6 km ligando o bairro CIC-Sul ao Terminal Cabral

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Fonte: Bonde  |  Autor: Rafael Fantin  |  Postado em: 12 de maio de 2014

O metrô de Curitiba terá inicialmente 17,6 km

O metrô de Curitiba terá inicialmente 17,6 km

créditos: Reprodução

 

A presidente Dilma Rousseff lançou na tarde da última sexta-feira (9) o edital da Parceria Público-Privada (PPP) para construção do metrô em Curitiba, com operação prevista a partir de 2019. Em seguida, a presidente ainda deve visitar as obras na Arena da Baixada, que vai receber quatro jogos da Copa do Mundo. 

 

O governo federal vai investir R$ 1,8 bilhões na primeira fase da construção da Linha Verde do metrô curitibano em uma extensão de 17,6 km com 14 estações para ligação entre o bairro CIC-Sul e o Terminal Cabral. Além do metrô, três projetos do Bus Rapid Transit (BRT) serão contemplados com recursos por meio do PAC 2 da mobilidade urbana. Ao todo, os quatro projetos vão receber R$ 5,2 bilhões. 

 

Durante o discurso, a presidente lembrou que a cidade de Curitiba é conhecido pela mobilidade urbana com a presença dos ônibus em canaletas exclusivas com embarque e desembarque nas estações tubos. "Vocês criaram antes de muitas cidades do mundo. Eu vivo dizendo que o BRT é o nome inglês para o expresso, criado lá atrás por Curitiba", comentou.

 

De acordo com ela, o financiamento ideal para viabilizar a construção de metrôs no País é de 30 anos, com cinco anos de carência e 5% de juros. "Seja trilho, seja canaleta trata-se de garantir um transporte rápido, seguro e eficiente que poupe o tempo das pessoas", disse Dilma, que também informou que nove metrôs estão em construção no Brasil.

 

"Isso é um luxo? Não. É uma necessidade básica, como a cesta básica. As pessoas precisam de um transporte público de qualidade com integração de modais, que Curitiba tem toda experiência com os expressos", acrescentou.

 

Segundo a presidente, o governo federal deve investir R$ 143 bilhões em mobilidade urbana, por meio do PAC 2, sendo que R$ 50 bilhões foram agregados ao valor total de investimentos após as manifestações de junho do ano passado.

 

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