RS: Grupo cria projeto para instalação de estacionamentos de bicicletas

Moradores de Porto Alegre querem locais específicos para deixar bicicletas. Pessoas que aprovam a ideia podem contribuir com cotas pela internet.

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Fonte: G1 RS  |  Autor: G1 RS  |  Postado em: 20 de agosto de 2014

O custo estimado é de R$ 250 para cada bicicletári

O custo estimado é de R$ 250 para cada bicicletário

créditos: Reprodução

 

Um projeto liderado por ciclistas busca verbas para a instalação de paraciclos, que são suportes para bicicletas, em ruas de Porto Alegre. Centenas de pessoas que utilizam o meio de transporte pedalaram nove quilômetros no sábado (16), na capital gaúcha, para angariar simpatizantes da causa, como mostra a reportagem do Bom Dia Rio Grande, da RBS TV.

 

Os estacionamentos que o grupo quer espalhar pela cidade ocupam um pequeno espaço na calçada e são permitidos pelas autoridades. O custo estimado é de R$ 250 cada. Para conseguir a verba, os organizadores do passeio resolveram criar cotas de participação. Cada pessoa que gostar da ideia pode contribuir com R$ 10. A adesão é feita pela internet. Para participar, acesse o site do projeto.

 

“As pessoas indicam qual é o local, nós aprovamos junto à EPTC [Empresa Pública de Transporte e Circulação]. Então passa a se contribuir com uma cota, ou mesmo com as 25 cotas, e naquele local vai ser colocado um paraciclo. Tem todas as características para poder deixar a cidade melhor. É um projeto sem fins lucrativos para mudar a atitude das pessoas", explica Denis Pizzato, um dos organizadores do evento.

 

Para alguns participantes, a pedalada também teve uma motivação especial. “A minha meta é  para de fumar, e aí vou fazer um esporte”, contou uma ciclista.

 

O projeto de instalação dos paraciclos é comemorado por quem tem paixão pelas bicicletas. É o caso de Marcos di Martino, um dos presentes no trajeto. Ele possui um modelo rebaixado de bicicleta, que chegou ao Brasil através de um casal de americanos.

 

“Essa bicicleta ela foi trazida por um casal de americanos que veio morar no Rio [de Janeiro]. É algo que, depois que eu descobri, passou a fazer parte da minha vida. As pessoas não sabem como é bom pedalar com conforto. Para mim, é melhor que um carro popular. Acho mais confortável para mim, que sou um cara alto. E o bom é que não tem embreagem”, diverte-se.

 

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