O número de empregos formais do mercado de bicicletas continua a crescer no Brasil, segundo pesquisa realizada pela Aliança Bike com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged): foram criados 2.063 novos empregos com carteira assinada em 2020 e, em 2021, até maio, 1.363 empregos, no comércio e na indústria.

Apesar disso, são poucos os cursos profissionalizantes existentes para esse mercado ciclístico. Nesse sentido, para suprir parte dessa demanda, o Instituto Aromeiazero, com o apoio da Ocyan, vai realizar em Macaé (RJ) o curso Viver de Bike. 

O objetivo da formação é promover a bicicleta como ferramenta de geração de renda, cidadania, fortalecimento de economias locais e melhoria da qualidade de vida para macaenses, de todos os gêneros, maiores de 18 anos. O curso é gratuito, e ao final entrega como presente de conclusão uma bicicleta que é reformada pelos próprios participantes. 

Serão ministradas aulas sobre mecânica básica de bicicleta, como pedalar com segurança na cidade, empreendedorismo e gestão financeira. As inscrições podem ser feitas até 15 de agosto, através do link do projeto. As vagas são limitadas, e o curso, de 30 horas, será realizado dos dias 24 de agosto a 30 de setembro, de modo semipresencial. 

A escolha será feita a partir de análise socioeconômica, e mulheres negras, pardas, indígenas, e pessoas LGBTQIA+ têm preferência na seleção. Além da bicicleta, os participantes receberão um certificado de conclusão e o Caderno Viver de Bike impresso, material pedagógico do curso desenvolvido pelo Aromeiazero.

Leia também:
Pedal Contra o Corona: revisão das bikes de entregadores
E-book do Rodinha Zero: para ajudar a aproximar crianças e bicicletas
Produção de bicicletas em Manaus foi a maior em junho desde 2015
"Quanto vale minha bike?" Veja na 'Tabela Fipe' de bicicletas
Um cenário otimista, sinaliza o setor que produz bicicletas no país
Bicicletas compartilhadas, agora em Maricá (RJ)