Greve paralisa metrô de São Paulo

Sistema transporta quase 4 milhões por dia. Esquema de emergência prevê aumento da frota de ônibus

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Fonte: G1  |  Autor: Leticia Macedo  |  Postado em: 04 de junho de 2014

Greve paralisa metrô de São Paulo

Assembleia votou pela greve por prazo indeterminado

créditos: Paulo Lopes/Futura Press/Estadão Conteúdo

 

Os metroviários de São Paulo decidiram entrar em greve a partir da madrugada desta quinta-feira (5). A paralisação começa à meia-noite e não tem data para terminar. Segundo o Sindicato dos Metroviários, a adesão será total. Trens da CPTM e da Linha 4-Amarela irão operar normalmente. 

 

O rodízio de veículos da capital paulista foi suspenso e o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese), da São Paulo Transporte (SPTrans), será acionado.

 

Segundo o governo, a Justiça determinou que os metroviários garantam 100% da frota em horário de pico e 70% nos demais horários. O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Melo dos Prazeres, ironizou a liminar. “Não tem 100% nem em um dia normal. Portanto, a nossa greve é total.” Anteontem (3), o sindicato havia oferecido a alternativa de manter a operação do metrô com as catracas liberadas para não prejudicar os passageiros, mas a proposta foi recusada pelo governador Geraldo Alckmin.

 

A Linha 4-Amarela, que é administrada pelo consórcio ViaQuatro, funcionará normalmente. "A oferta de trens será dimensionada conforme a demanda de passageiros ao longo do dia. Caso seja necessário, a linha vai operar com a frota plena de 14 trens", diz nota da empresa.

 

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