A ciclovia do rio Pinheiros, na zona sul de São Paulo, será administrada pela iniciativa privada. A CPTM (Companhia Paulista de Transporte Metropolitano), sob a gestão João Doria (PSDB), confirmou a parceria com a Farah Service, empresa que ficará responsável pela gestão administrativa e financeira do equipamento.
Inaugurada em 2010, a ciclovia (ou ciclofaixa, na denominação do governo paulista) estende-se ao longo da Marginal Pinheiros, seguindo em paralelo aos trilhos da Linha 9-Esmeralda da CPTM. Desde sua inauguração, a via já recebeu cerca de 4,9 milhões de ciclistas, informa a companhia.
A empresa especializada em revitalização de áreas urbanas Farah Service administrará a ciclovia durante 36 meses, sendo que o contrato pode ser renovado para até 60 meses.
Em nota, a CPTM explica que a gestão compartilhada não envolve contrapartida financeira, e que, com a medida, a estatal deve "economizar R$ 5,4 milhões". Por seu lado, a gestora estará autorizada a utilizar os espaços da ciclovia para visibilidade institucional.
A Farah ficará responsável pela manutenção, sinalização, limpeza e jardinagem da ciclovia. Além disso, cuidará dos serviços de fornecimento de água, saneamento, energia elétrica e se compromete a instalar 40 postes no local. A nova gestora deverá também instalar câmeras ao longo da via para melhorar a segurança dos ciclistas, segundo a CPTM.
A ciclovia do rio Pinheiros funciona diariamente das 5h30 às 18h30, inclusive fins de semana e feriados. Seu trajeto acompanha a faixa da Linha 9-Esmeralda da CPTM, localizada entre a avenida Miguel Yunes - próximo à estação Jurubatuba, na zona sul - e a estação Villa-Lobos (zona oeste).
Após as chuvas que atingiram São Paulo no último dia 10 de fevereiro, um trecho da ciclovia, entre as estações Vila Olímpia e Villa-Lobos, ficou interditado, mas, segundo a CPTM, a área já foi liberada.
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