Conheça o "cubo" da Citroën que quer revolucionar a mobilidade

Pequeno, elétrico, conectado e simétrico, o Citroën Ami One foi apresentado no Salão de Genebra em fevereiro como proposta da marca francesa para as cidades do futuro

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Fonte: Razão Automóvel  |  Autor: João Delfim Tomé  |  Postado em: 06 de março de 2019

Citroën Ami One: a versatilidade do 'cubo' no meio

Citroën Ami One: a versatilidade do 'cubo' no meio urbano

créditos: Citroën/ Divulgação


No ano em que celebra seu centésimo aniversário, a empresa francesa Citroën aposta na inovação, ao mostrar no final de fevereiro ao público no Salão de Genebra 2019 o veículo que traz sua visão de mobilidade urbana para o futuro. 

 

O Citroën Ami One mede apenas 2,5 m de comprimento, 1,5 m de largura e 1,5 m de altura, e pesa apenas 425 kg. Lembra uma caixa, ou cubo, nas cores preto e laranja.

 

Tem autonomia de 100 km, e atinge velocidade máxima de 45 km/h. Essa limitação de velocidade permite ao protótipo funcional da Citroën ser classificado legalmente como um quadriciclo. O interessante disso é que, com essa classificação, o Ami One pode ser conduzido em alguns países sem sequer haver necessidade da carta de motorista.

 

Com tempo de carregamento de aproximadamente duas horas num posto de carregamento público, o Ami One serviria, de acordo com a Citroën, como uma alternativa não só ao transporte público como a outros meios de transporte individuais.

 

Tempo de duas horas para fazer o carregamento elétrico. Foto: Divulgação Citroën 

 

Conectividade e simetria estão na base do conceito que levou à criação do Citroën Ami One. A primeira está ligada à ideia de que no futuro a propriedade do automóvel deverá ser substituída por serviços de compartilhamento (car sharing).

 

Quanto à simetria, foi a saída encontrada pela Citroën para enfrentar o "x" do problema atual na fabricação de modelos citadinos: rentabilidade. Isso porque, ao adotar peças simétricas, que podem ser encaixadas de ambos os lados do carro, e ainda à frente e atrás, se consegue reduzir o número de moldes e de peças produzidas, o que reverte também em corte nos custos de produção.

 

Interior do veículo elétrico Citroën Ami One. Foto: Divulgação Citroën

 

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