Folha de S.Paulo avalia a mobilidade no país

Levantamento do Lab 99 tenta mostrar como está a mobilidade urbana nas capitais. Estudo Mobilize 2022 está abordando o mesmo tema, mas também com o olhar do usuário

Notícias
 

Fonte: Folha de S.Paulo/Mobilize Brasil  |  Autor: Marcos de Sousa/Mobilize Brasil  |  Postado em: 31 de maio de 2022

Passageiros tentam embarcar em ônibus no terminal

Passageiros tentam embarcar em ônibus, em Fortaleza (CE)

créditos: Rubens Cavallari/Folhapress


O jornal Folha de S.Paulo começou a publicar hoje (31) uma série de reportagens e indicadores sobre mobilidade urbana nas capitais brasileiras. A publicação é resultado de uma formação de jovens no Lab99, ação entre o jornal e  a empresa de aplicativos 99.


Um dos resultados desse esforço é o chamado "Índice Folha de Mobilidade Urbana", um trabalho com dados para medir a quantas anda a gestão da mobilidade nas capitais brasileiras, analisando indicadores como a oferta de vias para pedestres, as emissões de gases de efeito estufa, as taxas de congestionamento, a oferta de ciclovias, a qualidade e a eficiência do transporte público, além dos índices de sinistros de trânsito em cada cidade.


A base desse levantamento foi uma tese de doutorado apresentada por Marcela da Silva Costa, em 2008, à Escola de Engenharia de São Carlos, da USP, que levou à criação do Índice de Mobilidade Urbana Sustentável (Imus). O indicador da Folha de S.Paulo foi desenvolvido com os alunos do Lab 99 ao longo de quase um ano, sob a coordenação do professor Antônio Nélson Rodrigues da Silva, também da USP São Carlos.

 

 

Infográfico divulgado pela Folha de S. Paulo

 


Estudo Mobilize 2022
A app 99 também é uma das patrocinadoras do Estudo Mobilize 2022, uma análise sobre os dados fornecidos pela prefeituras e demais autoridades em cada cidade, além de uma avaliação prática, nas ruas, das condições reais de mobilidade nas 27 capitais do país.


Para essa atividade, o Mobilize Brasil selecionou parceiros - entre estudantes, professores e profissionais formados - em todas as cidades e está realizando uma série de entrevistas com secretários, diretores de empresas de transportes e outros gestores públicos, além de ouvir os parceiros locais, que falam sobre suas percepções ao circular pelas cidades.

 

Desta forma, além dos dados oficiais, o estudo trará também avaliações de moradores sobre a qualidade das calçadas, a eficiência e conforto nos transportes coletivos, oferta de arborização nas ruas, acessibilidade urbana e vários outros itens, medidos no ir e vir cotidiano. 


O Estudo Mobilize 2022 é coordenado pela arquiteta e urbanista Marilia Hildebrand e conta com a colaboração pontual de especialistas de outras organizações especializadas em mobilidade urbana(1), além do apoio técnico de especialistas em engenharia de dados da EY (Ernst & Young) e da Able On. O trabalho é patrocinado pelo Itaú Unibanco, Instituto Clima e Sociedade, e Iosan, além da 99. Os resultados finais devem ser publicados em agosto próximo, mas uma parte das informações sobre os avanços e desafios nas várias capitais do Brasil  já pode ser vista em reportagens especiais publicadas na lista abaixo.

 

(1) Erramos: texto alterado em 6/5/2022 às 12h15. A versão original citava as organização ITDP Brasil e WRI Brasil como colaboradoras na elaboração do Estudo Mobilize 2022. Na verdade, o Mobilize Brasil  manteve reuniões on-line com representantes de ambas as organizações no sentido de evitar redundâncias com trabalhos realizados anteriormente. A citação nesta matéria procurava dar o crédito à valiosa colaboração desses especialistas na estruturação da pesquisa. Os créditos devidos serão atribuídos no relatório do Estudo, a ser publicado em agosto.


Leia também:
Curitiba aposta seu futuro na renovação do BRT
Vitória (ES) persegue a via da mobilidade sustentável
Salvador, a cidade dos elevadores, busca hoje o transporte sobre pneus
Brasília em busca de uma nova utopia
Florianópolis e o desafio de tirar carros das vias
Sem planejar sua mobilidade, São Luís (MA) sofre com engarrafamentos
Belém ainda está longe da mobilidade sustentável
Entre BRT e VLT, Cuiabá ficou refém do carro e da moto
Fortaleza adota cartilha da mobilidade sustentável
Mobilidade urbana melhora no Recife... mas ainda falta muito
Com corredores, Campo Grande tenta acelerar seus ônibus
Porto Velho busca um novo padrão de mobilidade


  • Compartilhe:
  • Share on Google+

Comentários

Nenhum comentário até o momento. Seja o primeiro!!!

Clique aqui e deixe seu comentário